domingo, 12 de abril de 2015

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no frio dessa manhã gelada
no frio da noite gelada
as luzes do céu que batem em mim me deixam azul
quis estar
mas nunca estive
eu perdi tudo, pra ganhar uma coisa
eu to "okay"
eu to completa
como o brilho azul da lua
aquele que hoje não quis vim

A piada perdeu a graça faz tempo

Desconstruir as imagens, excluir um item, e colocar algo no lugar, como se o estivesse lá, não$ teria mais estado de fato. Só você sabe daquele vazio escondido. Só você precisa saber.
Meus olhos se estreitam, isso é um adeus, a mais dolorosa despedida da minha vida, essa é minha única forma de agradecimento. Pobre, pobre. A vida passa, a morte chega, mas eles nunca dizem quantas vezes você morre mesmo em vida, para poder estar preparado para a morte dessa carne.
O coração bate, o pé inquieto, a lágrima corre, as palavras já só ficam em mente. Tentarei fazer poesia desse silêncio, mas silêncio na minha terra é dor. É ausência. É o fim de uma vida, a morte que só eu neguei no fim. As sombras ultrapassam meu peito, os risos e choros cegam a minha pouca visão, mas eu continuo, mesmo com os dentes nas pernas, eu preferi olhar finalmente pra o que quero. As correntes romperam-se. Enlouqueci.


domingo, 5 de abril de 2015

O quanto estou perto?

Esse vazio desta caixa de caracteres ainda me cega e me castra. Estou tentando levar, sobreviver e fazer o que "preciso", porém tenho mais falhado. Obrigada pelo nada. Estou totalmente submersa nesse vazio. Já me sinto patética o tempo todo, sobreviver tem substituído o viver. O que posso estar fazendo para querer continuar pensando, acordando, etc...? A realidade tem se corrompido a cada momento mais. Eu só precisei de ti agora, ninguém estende o braço no único momento que queres.  São inúteis.  Eu me sinto inútil. 
Essa noite, fechar os olhos será uma dádiva. Nada mais doloroso que abri-los novamente.