sábado, 19 de setembro de 2015

O desânimo me deu umas porradas na cara

O que eu posso fazer

[texto que achei nos rascunhos, nem sei de quando é, nem quero saber. achei genial]

lonelonelonely

todas essas luzes incomodam a vocês também? às vezes penso que olhar foi um pecado, enxergar as coisas com olhos que negam os sorrisos podia matar, por que não me disse?
essa selvageria nomeada caos me perfura em todas as direções, a cicatriz ainda dói. temo que sempre doerá. já não sei se é a música que chora ou minha alma que canta. todos os momentos pobres em sentimentos, ricos em inutilidades passam por meus olhos. deveria esquecer de todos?
essa noite inquietante, nesse vazio absurdo. se você poderia estar por que não está mais?
filhos da noite, mãe dos desolados, de dia já não consigo mais olhar, a vida começou quando todos ignoraram a solidão. deixem a lua para mim, o deleite eterno d'minha inquiet'alma.